Tempo que se perde no próprio Tempo
Pedaços de um Tempo perdido
Tempo que outrora passava, corria, voava
Agora está estagnado, imóvel, nulo
Tempo que já não envelhece mais
Circunscrito ou descrito,
Porém escrito em algum Tempo qualquer
O Tempo quebrou
Pendurado numa parede muda
O relógio que quebrava o silêncio das noites quietas,
Derepente calou-se
Películas de um ponteiro sem força
Uma ampulheta com vidros estilhaçados
Passado negado, futuro esquecido
Um presente num Tempo que há tempos já não vive mais
Tempo abandonado no Tempo
Num próprio Tempo sem Tempo
No exato momento em que meu Tempo acabou.
LArs
TRIPA
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