Sapientia et Fortitudo

Sapientia et Fortitudo
Ecce Homo

terça-feira, 8 de novembro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011

Queria que você soubesse que eu sinto você dentro de mim, e que você sentisse que eu sei sobre você dentro de mim.

[LArs]

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tudo o que eu faço é com profundidade, há não ser odiar, nisso não consigo me aprofundar.

[LArs]
As vezes acho que todas as palavras já foram escritas, que já foram colocadas em uma determinada ordem ou desordem e que já não existe mais o que dizer; ae eu me deparo com um sentimento ao avesso, e então percebo que em alguns coraçóes nunca nada fora escrito.

[LArs]
Para que lhe fazer perguntas, se suas respostas são sempre frias impossibilidades. [LArs]

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Compondo o silêncio em notas musicais
Partitura infinita de solidão
Sons que ecoam vazios
Em letras e versos calados
Cordas e flautas mudas
Diante um concerto quieto
E na platéia de uma orquestra de lembranças
Ouço o doce timbre da tua voz.

[LArs]

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Vamos acampar esta noite
Fazer uma fogueira
Ouvir o estalar dos gravetos
Sob a proteção de Vulcano
Enquanto nossas almas caminham descalças
Sob o céu de Mercúrio
Vamos sentar em pedras imóveis
Ver nossos rostos iluminados pela lua
Os sorrisos ardentes
Olhares queimando na mesma direção
Cantaremos alto
Ninguém ouvirá nossas vozes
Vamos nos silenciar
Sentir apenas nossa presença
Fundindo nossos corpos
Em uma noite especial
Acordar com os raios do sol
O canto dos pássaros
O barulho leve da água
Que escorre por uma cachoeira de significados
Sentir a vida pulsar
Olhar as cinzas que restaram de nossa fogueira
As brasas que queimam sem medo.
Evaporam - se as últimas estrelas da madrugada
Perceber as leves chamas que se dissipam ao vento
E que se transformam num sopro sedutor
Invadindo nossos corações.

[LArs]
Poetas sem frases
Escrevem num livro sem páginas
Gravam nas linhas do coração
Palavras insignificantes
E nos capítulos finais da vida
Rescitam versos e poemas de tristeza.

[LArs]





quinta-feira, 11 de agosto de 2011

" Você acorrentou meus sentimentos ao ponto de escravizá-los, porém hoje me liberto ao dizer que eles nunca foram teus."

[LArs]
A Solidão - Eis o segredo para minha progressão mental.
A distância que procuro manter da massa social exprime minha cabeça à elaborar questões e respostas de uma forma geral.
Ao andar pelas ruas observo todos os que passam por mim e a mairoria deles nem sequer sabem que eu existo, nem se importam com minha existência, então, quando me encontro em meu refúgio solitário psicológico novamente, analiso todos os olhares tristes e mortos com os quais me deparei e sinto pena de todas as almas que estavam ali.

[LArs]
"Deixem de tropeçar nos frágeis obstáculos do mundo e procurem o verdadeiro significado da vida com o sentido que há dentro de teus corações."

[LArs]
"As guerras são para os covardes, os verdadeiros heróis se recusam a atirar quando percebem tamanha ignorância."

[LArs]

Dias de abril

Lá se vão vinte quatro dias do mês de abril.
Cada qual com suas vinte e quatro horas mortas e enterradas pelo tempo.
Outono frio de um céu rabiscado de cinza.
O sol aparece tímido
Demonstra um sorriso triste no fim de uma tarde desgastada.
Pequena melancolia da natureza.
Algumas nuvens insistem em chorar.
Lágrimas derramadas pela inocência do céu.
A lua surge também de vez em quando
Acariciada pelo desespero da solidão em uma noite rabiscada de medo.
Os gritos se soltam.
Flutuam pelo ar, na imensidão de um outono desbotado.
Pequena melancolia da natureza despedaçada em detalhes.
Vozes abafadas que deslizam para o fim.
Um fim rabiscado de tristeza.


[Lars]
Nossas alucinações são dotadas de determinadas cores.Brancas como nuvens ou escuras como a morte.Tão verdes quanto a grama ou tão azuis quanto o céu.Algumas alaranjadas como um pôr de sol, outras acinzentadas como o medo.
Cores, que num contexto geral, formam uma aquarela de loucuras.

[LArs]
Dez palavras
Nove segredos
Oito suspiros
Sete noites
Seis lágrimas
Cinco delírios
Quatro distâncias
Três minutos
Dois caminhos
Um sonho
Nenhuma realidade
Nenhuma....


[LArs]
Eu te odeio!
Assim gritou o Amor, fruto da imaginação daquele que o fez.
Monstruosa imaginação. Monstruoso sentimento.
Fere, devora, consome, para no fim sorrir ao contemplar as lágrimas que desbotam seu olhar.
Eu te amo!
Assim murmurou o Ódio, fruto de um sussurro longínquo.
Distante sopro sedutor.
Perturba, paralisa, enfurece, para no fim acenar, observando teu sonho murchar, secar e morrer.
Preciso de você!
Assim implorou o Amor. Assim implorou o Ódio.
Frutos de uma dúvida constante. Frutos de uma covardia mendiga.
Questionários sem respostas.
Perguntas sem sentido.
Ameaças, significados, ilusões, para no fim se desfazer, olhando o vazio, sentindo o caos provocado dentro do teu coração.

[Lars]
Sou antítese, oposto
A parte cega de um olhar
O lado vazio de um copo cheio
A escuridão contida na luz
A seriedade embutida no engraçado
Sou abstrato, obtuso
Concreto, discreto
Segmentos.
A covardia de um herói
A coragem de um covarde
Sou pipa, sou vento.
Instinto, selvagem.
A parte triste de um sorriso
O composto daquilo que é simples
O lado errado daquilo que é certo
Sou circo, palhaço.
A cortina que nunca se abre
O silêncio da platéia
A vaia dos aplausos
O interruptor que apaga todos os holofotes.


[Lars]
Penso seriamente em me despedir
Dizer adeus
Maneira secreta de falar tristeza
Chorar trancado em você
Se esconder
Trafegar por entre teus pensamentos
Para depois fugir
Desintegrar-se diante teus olhos
Tornar-se uma utopia inútel
Uma ilusão
Invadir teus sentimentos
Para depois sumir
Deixar a lembrança de um sorriso
O gosto de um beijo
Desaparecer diante teus sonhos
Tornar-se apenas o resto
Resto de uma operação insignificante
Subtraindo desejos
Somando lágrimas
Chegando ao resultado exato do fim.


[LArs]
O que dizer sobre o vazio dos homens?
O que dizer sobre os homens vazios?
Comecemos por decantar as flores frias do inverno
Muitas delas sem perfume, outras sem paixão.
Observando as folhas que se despedem das árvores
Muitas delas sem pressa, outras sem sentido,
Todas para sempre.
Calo-me como se calam os galhos secos do destino
À espera de um tempo que passou
Garrafas e copos sem conteúdo
São como um deserto vazio, como homens vazios.
O silêncio invade a noite
O homem é uma brisa que grita ao invés de soprar
As montanhas se aproximam
Deuses, pássaros, sonhos
Tudo se extingue
Desmancha-se o último dos sorrisos
Penúltimo momento de um fim
Ainda restam algumas sílabas
As nuvens despencam em direção ao solo
Morte delicada que sopra ao invés de gritar
Folhas que sonhavam se recolhem
Choram
Adormecem ao infinito.

[Lars]
Sigo na chuva
Momento sem consolo
Numa noite tão insignificante quanto meus atos
Procuro em mim o que nunca encontrei em você
Possibilidade infinita de errar
Sonho na chuva
Segundos sem dor
Palavras insignificantes como a minha voz
Tento encontrar em você o que deixei perdido em teu olhar
Segredos, destino
Rosto desconhecido que me sufoca
Passos tão insignificantes quanto meu caminho
Possibilidade infinita de me perder
Procurando em você, o que sempre esteve dentro de mim


[LArs]

terça-feira, 5 de julho de 2011

Tento adivinhar teus pensamentos
Sento e pergunto pra mim mesmo...
Choro...
Vago com o vento à tua procura
Chego até você
Você não me nota...
Bato na janela do teu quarto
Escuridão...
A luz ascende...mas rapidamente se apaga
A janela permanece fechada
Tua resposta: o silêncio
Me entrego ao vento
Ele me trás de volta
Tento adivinhar teus sonhos...
Sento e pergunto pra mim mesmo
Choro...
Vago com o vento sem você.


[LArs]

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Frias noites vazias

Ouço pelo fone de ouvidos
O som que quebra meu silêncio interior
Porém o silêncio das estrelas permanece intacto
Agudo...infinito
Nesta noite fria
Vazia noite sem você
Sem o teu abraço
Sem a presença necessária do teu corpo
Sem a alegria do doce sorriso que saía dos teus lábios
Sem tua voz que acalmava as descompassadas batidas do meu coração
Sem teus olhos, teu olhar
Onde está você?
Jogada em meus desejos?
Perdida na encruzilhada do passado
Em que tomamos rumos diferentes
Caminhos opostos que nunca mais se encontrarão
Há não ser em pensamentos
No abandono dos nossos sonhos que parecem eternos
Ou nas simples lembranças
Que persistem em invadir meu silêncio
Nestas frias noites vazias

[LArs]

quarta-feira, 30 de março de 2011

Liberdade que precisa ser destrancada.
Desiludida Liberdade.
Resgatar sentimentos
Juntar cacos de um olhar destruído
Colar sorrisos em detalhes
Aprender.
Recolher suspiros suspensos no ar
Encontrar sussurros de um breve momento
Sentir.
Palavras caídas pelo peito
Tropeçar em minhas fragilidades
Sentar naquela grama esparramada
Querer.
Fechar os olhos
Lembrar os dias..relembrar as noites
Esquecer o tempo
Esperar.
Reencontrar a solidão!

[LArs]

sábado, 5 de março de 2011

Passos

Passo sobre meus próprios passos
Em sobrepassos confusos
Sobre mim nada importa
Sobre você, te perdi
E o sobre nós já não existe mais
Sobrevoar lembranças
Sobrescrever sentidos
E então o que dizer?
Sobre o que sentir?
Sobre tudo você.
E os segundo que não passam
Transfiguram sorrisos
Que insistem em partir

[Lars]

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Doce Voz

Apaixonar-se por uma música
Som que invade teus sonhos
Penetra em teu corpo
Incorpora teus poros e os fazem arrepiar
A melodia que derruba conceitos
Abre caminhos interditados pelo passado
E quebrando o silêncio interno
Te une com a vida
Lhe permite sentir o mundo
Sentir a brisa, a voz
Enlouquecer... Amar
Agarrar a alma pelos braços
E dançar, simplesmente dançar
Onde quer que esteja
Sem notar sorrisos ou lágrimas
Aplausos ou sussurros
Apoderar-se do breve momento do agora
Instante infinito de ternura individual
Estar só, completamente só
E ouvir o doce timbre da canção.

[LArs]

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Linha vazia

Nossos diálogos em branco
A expressão nula de cada palavra não dita
Palavras caladas
Sorrisos quietos
O desejo de te ouvir
Vontade de gritar
Escrever, só por um instante, escrever
Porém a próxima linha permanece vazia
Sem letras de forma
Sem uma letra qualquer
Sem riscos, rabiscos
Sem contorno algum
Intacta
Muda
Não há pontos nem pingos
Não há vírgulas, nem vozes
Permanece em branco
Vazia
Sem sonhos, sem vida
Sem você

[Lars]

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A fumaça embaralha-se ao vento
Desaparece
Mais um trago solitário naquilo que é vazio
Em mim!
Destila-se o silêncio
Vagos sinônimos
Vácuos de sentidos
Oculto meus desentendimentos
Desprendem-se palavras
Despedaçam
Decompõe
Desnutridas formas indesejáveis
Egos desmaterializam erros
Desmentem
Desculpas
Desacreditam
O ser mistura-se ao ar
Deforma-se
Mais um soluço vazio naquilo que é solitário
Em mim!
Desenvolvem-se sintomas
Destroem
Decepam
Destinos.

[LArs]

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sinto-me

De repente acordo no meio da noite
Vejo minha alma sentada no canto do quarto
Tão muda quanto meu peito
Formando um ângulo solitário
Com as paredes opostas do mundo
Oposta presença de mim mesmo
Reconforta-se no vazio do meu olhar
Me encara
Quieta, tão quieta quanto o tempo
Atravessa a fronteira do silêncio
Percorre a escuridão da madrugada
Incorpora-se ao meu corpo
Sinto-me
Agora há uma unica presença em meu ser
Que ainda há pouco
Se dividia em duas solidões

LArs

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Existência

Duas e onze de uma quarta - feira sem sorrisos
Num daqueles dias que seria melhor não existir
Olho vagamente no vácuo do meu próprio olhar
A madrugada se estende num tempo indefinido
Em um desses momentos em que o tempo não deveria mais passar
Respiro profundamente num segundo qualquer
Num desses minutos que teu perfume deveria estar aqui
Uma voz implora por tua presença
Porém a ausência do teu corpo me torna vazio
Imóvel como uma pedra sem vida
Inerte como uma vida sem sonhos
Sufocado pelo desejo de te possuir
Algemado pela impossibilidade de te tocar
Em meus pensamentos te vejo sorrir
Na realidade necessito chorar
Em um desses instantes em que as lágrimas deveriam secar
Numa simples noite em que meu coração nada deveria sentir
Porém você existe, dentro e fora de mim

LArs