Sapientia et Fortitudo

Sapientia et Fortitudo
Ecce Homo

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Eu te odeio!
Assim gritou o Amor, fruto da imaginação daquele que o fez.
Monstruosa imaginação. Monstruoso sentimento.
Fere, devora, consome, para no fim sorrir ao contemplar as lágrimas que desbotam seu olhar.
Eu te amo!
Assim murmurou o Ódio, fruto de um sussurro longínquo.
Distante sopro sedutor.
Perturba, paralisa, enfurece, para no fim acenar, observando teu sonho murchar, secar e morrer.
Preciso de você!
Assim implorou o Amor. Assim implorou o Ódio.
Frutos de uma dúvida constante. Frutos de uma covardia mendiga.
Questionários sem respostas.
Perguntas sem sentido.
Ameaças, significados, ilusões, para no fim se desfazer, olhando o vazio, sentindo o caos provocado dentro do teu coração.

[Lars]

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